sábado, 26 de novembro de 2011

Otan diz que ataque pode ter deixado soldados paquistaneses mortos

Segundo Paquistão, ataque deixou mais de 20 soldados mortos.
Para Otan, é 'bastante provável' que ação da coalizão foi responsável.

Um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou que é bastante provável que aeronaves que participaram de uma operação neste sábado (26), na fronteira entre Paquistão e Afeganistão, tenham sido responsáveis por mortes de soldados paquistaneses.

 Paquistão ordenou o bloqueio de todos os comboios de abastecimento da Otan. (Foto: Rahmat Gul/AP)

"Estamos cientes de que há vítimas no Paquistão", disse o general Carsten Jacobson, porta-voz da força internacional da Otan no Afeganistão (Isaf), destacando que "é bastante provável" que elas tenham sido causadas por uma ação da coalizão.
Segundo a agência Reuters, duas fontes militares disseram que 28 soldados foram mortos e 11 ficaram feridos no ataque. A agência France Presse informou que o total de mortos chega a 26.
Segundo o Paquistão, o ataque da Otan ocorreu na madrugada em uma zona tribal na fronteira entre os dois países, um tradicional reduto de talibãs e da rede Al-Qaeda, que realizam ataques constantes contra tropas da Otan em território afegão.
O primeiro-ministro, Yusuf Raza Gilani, protestou "nos termos mais enérgicos" perante a Otan e os Estados Unidos, país que dirige a coalizão, e realizou uma reunião de emergência em Islamabad com o presidente Asif Ali Zardari e com os chefes das Forças Armadas.
Em represália, o governo do Paquistão ordenou o bloqueio de todos os comboios de abastecimento da Otan no Afeganistão que passam por território paquistanês.
Uma caravana de caminhões que se encontrava perto de cruzar a fronteira em Khyber "foi reenviada a Peshawar", principal cidade do nordeste do país, disse Muthair Hussein, responsável pela administração de Khyber, por onde passam as cargas de provisões da Otan.
A grande maioria das provisões da Otan no Afeganistão chega por barco até Karachi, porto do sul do Paquistão, e depois transita por terra através de Peshawar e pela fronteira de Khyber, ou através de Quetta e da cidade fronteiriça de Chaman.
Nos últimos anos, o Paquistão denunciou por diversas vezes a violação do espaço aéreo nacional por parte da Isaf. A última crise ocorreu em setembro, quando o país acusou a força internacional de matar dois soldados paquistaneses.
Os Estados Unidos acusam regularmente o Paquistão de fazer um jogo duplo e de sustentar clandestinamente rebeldes talibãs para defender seus interesses estratégicos no Afeganistão, de onde a Otan pretende retirar todas as suas tropas antes do fim de 2014.
As relações entre os dois países se deterioraram seriamente depois que um comando americano invadiu o espaço aéreo paquistanês e matou o então líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão, em maio.

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Governo exige retirada da AL: sobre pressão, não há negociação

O impasse continua. A reunião da manhã desta sexta-feira (25) entre deputados e o comando grevista começou com a posição oficial da governadora Roseana Sarney: sob pressão, não há negociação. Segundo a governadora, enquanto não houver desocupação da Assembléia Legislativa, não haverá avanço na resolução da greve. Apesar disso, os militares asseguram que não sairão do local, onde estão acampados há dois dias.

A informação que os deputados deram ao comando grevista é de que o Governo do Estado só aceitará negociar as reivindicações da categoria se os militares deixarem a sede do Legislativo.
No entanto, além de manter o acampamento improsivado, os militares prometem levar suas famílias para passar o fim de semana no local.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou que a Força Nacional e o Exército garantirão a segurança da população durante os dias de greve dos militares e bombeiro
s.

Fonte: O Imparcial 

Ônibus podem deixar de circular, sinaliza Sindicato dos Rodoviários

Em meio ao impasse entre Governo, policiais militares e bombeiros, uma decisão do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários pode provocar mais caos em São Luís.

A partir de segunda-feira (28), caso a paralisação dos militares não chegue ao fim, todos os ônibus que fazem linha na capital poderão ser recolhidos às garagens, a partir das 18h. É o que alerta o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (STTREMA).

"Mesmo com 100% dos policiais nas ruas, praticamente todo dia tem assalto nos ônibus, e agora com a paralisação, motoristas e cobradores temem muito mais pela sua segurança", justifica Isaías Castelo Branco, secretário administrativo do STTREMA.

A decisão dos ônibus não circularem após as 18h, a partir de segunda-feira, foi unânime entre os rodoviários, e, de acordo com a categoria, a paralisação dos ônibus também visa a segurança dos usuários do transporte público. Informações do sindicato apontam que desde o início deste mês já foram registrados 17 assaltos a coletivos.

"Não queremos prejudicar ninguém. Hoje os assaltos aos ônibus são verdadeiros arrastões, com riscos para rodoviários e usuários. A população e os trabalhadores não podem ficar à mercê dos bandidos, e o governo do estado tem que se pronunciar e acabar logo com essa questão", afirma Isaías.

Fonte: O Imparcial

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Médica deixa carro com manobrista e é avisada sobre acidente com mortes

Um manobrista de um estacionamento particular em Higienópolis, bairro nobre na região central de São Paulo, recebeu o carro de uma médica que trabalha na Avenida Angélica, mas, em vez de guardá-lo, acabou “emprestando” o veículo a dois amigos que queriam ir a Caieiras, na Grande São Paulo, na noite deste sábado (29). O que parecia uma irregularidade sem maiores consequências, já que a dona do veículo estava de plantão até domingo (30) e provavelmente não ia desconfiar de nada, se tornou uma tragédia irreparável. Um dos colegas do manobrista que dirigia o Kia Carens da pediatra teria feito uma conversão proibida na Estrada Velha de Campinas ao tentar ultrapassar uma carreta, que momentos antes havia derrapado e batido na lateral de um Fiat Palio Weekend. Ao fazer o contorno, o Kia colidiu na contramão, de frente, com o Palio.